O primeiro-ministro português visitou a fábrica de produção de sumos Sumol + Compal, na província de Maputo, e defendeu que só com o investimento se pode criar riqueza e melhorar a vida da população.
Ao lado do presidente da Câmara de Comércio Moçambique-Portugal, Daniel David, e da governadora da província de Maputo, Maria Jonas, Pedro Passos Coelho foi recebido à boa maneira moçambicana e não resistiu a uma palavra com o grupo de crianças que alegremente dançavam e cantavam.
Dentro da fábrica, Passos Coelho assistiu a todo o processo produtivo da Sumol + Compal Moçambique, uma unidade de produção de sumos aberta em 2013 no distrito de Boane. A fábrica opera com três linhas de sumos e tem uma capacidade instalada de 30 milhões de litros por ano. Com os ministros da Economia, Pires de Lima; Agricultura e do Mar, Assunção Esteves, o dirigente português passou por todas as unidades, desde a refrigeração, enchimento, empacotamento e embalagem dos produtos.
No fim, o chefe do executivo português era um homem optimista: “fiquei muito impressionado, porque esta unidade é moderna e tem uma esperança de crescimento muito boa nesse mercado. As perspectivas do futuro são boas, o que é bom para a criação de emprego em Moçambique, riqueza e qualidade de vida. só pode ser uma visita muito interessante”.
O administrador da Sumol + Compal, Fernando Oliveira, diz que a visita de Pedro Passos Coelho só prestigia o trabalho de mais de 71 pessoas que operam na fábrica. “É sempre bom abrirmos a porta da nossa casa quer aos consumidores, mas também às individualidades que entenderam vir visitar-nos”.
Controlada por capitais luso-moçambicanos, a Sumol+Compal resulta de um investimento de 10,4 milhões de dólares americanos.
A Sumol+Compal global lucrou 4,4 milhões de euros em 2013, mais 3,5 milhões de euros do que no ano anterior, resultado que o grupo de bebidas justifica com a evolução das vendas internacionais e com a “performance” operacional.
Em Moçambique, os sumos e néctares produzidos abastecem não só este mercado, mas também outros países da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC, na sigla inglesa). E as vendas cresceram, “apesar do comportamento adverso do rand, que afectou negativamente a actividade de exportação para os países da SADC”, de acordo com a empresa.
Fonte: O Pais